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terça-feira, 23 de junho de 2015

EDGARD DE SOUZA - ARTISTA



Edgar de Souza participa de importantes mostras no Brasil e no exterior, é considerado um dos mais EMBLEMÁTICOS artistas brasileiros da sua geração.


O artista criou para Inhotim uma instalação a partir de três de suas obras mais importantes, de uma série de esculturas em bronze, acomodando-as pela primeira vez no jardim, formando uma espécie de piazzetta.

As três estátuas de bronze representam uma figura masculina nua em diferentes posições. Baseadas no corpo do próprio artista, as esculturas poderiam ser consideradas auto-retratos, embora a ausência de características na face abra interpretações.



Agrupadas pelo artista sobre uma mesma base elíptica de concreto, as três esculturas de  Edgard de  Souza  aqui  reunidas  são  apresentadas  juntas  pela  primeira vez  em Inhotim. As  esculturas são parte  de  uma  série em  bronze fundido, que  inclui  outras peças e foi desenvolvida pelo artista ao longo da década  de 2000.

Articuladas  numa  elegante  disposição linear,  as  esculturas sugerem, num primeiro momento a leitura de um movimento contínuo, que se revela, numa observação mais detida, como fragmentado e sem uma óbvia relação de causa e  efeito  entre  cada  uma  das  poses.  Estas  são  impossíveis e  abstratas,  sugerindo tanto  pulsão  quanto  introspecção, mas  também  fragmentação  e  fusão  de  corpos.



Desde o final dos anos 80,  Edgard de Souza vem construindo um conjunto de obras marcado por uma qualidade artesanal e um ritmo lento de produção que se destaca da  escultura  contemporânea   de  grande  escala.  Em  suas  esculturas  de  bronze,  o artista obtém uma superfície lisa e uma grande precisão nas formas, a partir de  um primoroso   processo de desbaste executado pelo próprio  em blocos monolíticos de gesso e que confere às obras um aspecto nobre e sedutor.  

A história da arte e as questões ligadas à corporeidade e à auto-representação  têm norteado a sua produção. Aqui,  de  certa  forma,  o  artista revisita a  tradição da  estatuária  retratista de  bronze, que  povoou  os  jardins e  espaços  públicos europeus  entre  os  séculos  XVII   e  XIX.






                                  MAIS: PORTFOLIO DO ARTISTA


Pintor, escultor, desenhista e gravador



Inicia estudos artísticos na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo; licencia-se em 1984. Na faculdade, entra em contato com artistas ligados à arte conceitual, em especial Nelson Leirner.

Além de objetos tridimensionais, executa desenhos, gravuras e pinturas. Entre 1998 e 1999, elabora uma série de cibachromes, técnica fotográfica na qual o artista se retrata em luta e interação consigo mesmo. Desde a década de 90, participa de importantes mostras no Brasil e no exterior. Em 2000, a editora Cosac & Naify publica o livro Edgard de Souza, de autoria do crítico Carlos Basualdo.

Comentário Crítico

A obra de Edgard de Souza parte da descontextualização de objetos cotidianos. Nessa operação o artista busca desestabilizar conceitos e convenções sobre arte, propondo um novo olhar sobre objetos e formas que estão à volta e a construção de novos sentidos e significados. 

Esse pensamento está fortemente ligado a propostas da arte conceitual, possivelmente relacionadas a sua formação, com artistas como Regina Silveira (1939) e Nelson Leirner (1932), no curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap. 
Entre 1989 e 1990 produz obras nas quais utiliza materiais como pele de vaca, cobra e carneiro, madeira, espuma e veludo, que indicam formas de mobiliários e são apresentadas de maneira inusitada e irônica.

Outro importante aspecto de sua obra é a produção de objetos e esculturas que remetem ao corpo humano. São formas que se aproximam do imaginário surrealista, ambíguas e fragmentadas, com indícios e vestígios da corporalidade, causando simultaneamente familiaridade e estranhamento.


Desejo, sensualidade, sexualidade e erotismo são aspectos que adquirem materialidade em suas obras e provocam no espectador a percepção de si mesmo e de sua condição humana, seu corpo, sensações, experiências e memórias. No fim da década de 1990, o artista produz uma série de fotografias, nas quais trabalha com a própria imagem, que geram significados ambíguos e opostos: atração e repulsa, espelhamento e estranhamento, identidade e alteridade, ruptura e unidade.

Críticas

"Objetos erotizados é talvez a descrição mais apropriada do trabalho de Edgard de Souza. Peças de mobília feitas de madeira, estofadas de maneira impecável, meticulosamente recobertas de peles ou veludos, Souza constrói objetos sensuais que pairam entre as paredes e o chão, nem exatamente como objetos funcionais nem como arte minimalista.

Enquanto o cuidado e o entalhe característicos da construção dessas formas sugerem propósito e intenção claros, eles desafiam qualquer uso ou aplicação. Existe, ao mesmo tempo, uma ética artesanal bizarra no seu trabalho. Obsessivamente construídos no decorrer de longos períodos, os processos exaustivos de cortar, colar, lixar, polir, pintar, dispor as camadas de madeira usadas para produzir suas obras parecem atuar como uma forma de sublimação.



Maravilhosamente construídas a partir de madeira compensada e pintadas num delicioso tom creme, outras obras como Gota (1996) e Pérola (1994) têm a aparência de carne pálida e nua. A textura lisa das tintas sintéticas e dos esmaltes também lhes dá uma qualidade escorregadia e erótica. No entanto, é um erotismo de vulnerabilidade e medo. Bagos (1996) consiste de duas bolas de madeira retorcidas no interior de um invólucro de couro negro como um objeto violentamente sexualizado, enquanto Abrigo (1993), uma enorme estrutura que lembra um feto, funciona como uma espécie de útero protetor".

Benjamin Genocchio
GENOCCHIO, Benjamin. Be(com)ing. In: MATERIAL, immaterial. Curadoria Benjamin Genocchio; texto Lisette Lagnado, Anthony Bond. Sydney: Art Gallery of New South Wales, 1994. p. 20-22.




"Outros artistas surgidos a partir dos anos 80 também mantêm em suas produções relações extremamente fortes com os princípios que marcaram a geração anterior, da qual emergiram seus agentes formadores. Nesse sentido, as produções de Iran do Espírito Santo e de Edgard de Souza são verdadeiramente exemplares.


Alunos de Regina Silveira e Nelson Leirner na Faap nos anos 80, esses dois artistas, logo no início de suas carreiras, conferiram através de suas produções os desdobramentos dos conceitos emitidos por seus professores. (...) Edgard de Souza, na Fundação Bienal (...), radicalizava o humor presente nos trabalhos de Leirner, por meio de trabalhos bi e tridimensionais que jogavam com conceitos e convenções artísticas e estéticas, desestabilizando-os, como seu mestre. (...) Parte bastante significativa da produção de Edgard de Souza (...) repropõe objetos retirados da vida cotidiana - e indicadores constantes de um 'lugar' (banquinhos, almofadas, pufes, etc. ) - com modificações em sua morfologia original, sempre a partir de algumas de suas características primeiras. Aquele objeto prosaico, e naturalmente invisível no cotidiano (dado sua forma e materiais extremamente banais), passa repentinamente a deter uma outra visibilidade, pela ação sarcástica e perversa do artista.

 Mais recentemente, a produção de Edgard de Souza tende a voltar-se para um viés talvez mais ensimesmado, mais voltado para a procura de seu próprio lugar no mundo - o corpo do artista -, por meio, sobretudo, de esculturas e fotografias em que sua imagem é processada como auto-retratos".



Tadeu Chiarelli

TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. Texto Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale, Celso Favaretto, Tadeu Chiarelli, Frederico Morais; apresentação Ricardo Ribenboim. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 1999. p. 177-178.


"Instaladas no espaço da galeria, as esculturas de Edgard armam-se como um conjunto auto-suficiente, isolado do mundo, mas sob a regência do artista. A galeria é campo de batalha, o cenário de um vácuo de ambigüidades, onde vestígios do corpo - sensações, energia e sexualidade - são dispostos em um desconfortável estado de suspensão. Estão ali abrigados os resíduos do esforço empreendido no embate exaustivo pela busca de verdades e afirmações, produzidas numa espécie de ritual secreto, atos privados de riscos, eros e frêmito. Como protagonistas de uma história fantástica, porque imensamente humana, as obras se apresentam como pura expressão de pulsão e desejo convertidos em algo no campo do real. 

Para sua interpretação elas requisitam memórias de experiências sensíveis. Em cada uma delas o corpo é induzido pelo artifício, para revelar a si mesmo como consumidor de energia, potência e libido. Vistas como corpos espelhantes em um reflexo interminável, elas estão impregnadas, em sua condensação pelo artista, de uma proximidade que automaticamente engaja os sentidos. 

Elas provêm o primeiro estágio da percepção de nós mesmos, nas nossas potencialidades e energias, estendendo-se por um circuito fechado e engolindo o observador. São, para aquele que as contemplam, uma perturbadora fenda erótica, aberta ao próprio interior do observador e da sua condição: estamos, uma vez mais, diante de um drama fundado sobre a impossibilidade de consumação do desejo, essa pequena tragédia

Ivo Mesquita

MESQUITA, Ivo. Edgard de Souza: esculturas. In: TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. Texto Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale Celso Favaretto, Tadeu Chiarelli, Frederico Morais; Apresentação Ricardo Ribenboim. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 1999. p. 190.


"(...) as obras de Edgard de Souza constituem uma espécie de arquivo preliminar e inconcluso das formas dessa corporalidade inédita que ao ser arrancada dos corpos se expande igualmente em direção aos arabescos do mundo vegetal, à calidez silenciosa (surda) do mundo animal ou à assonância rotunda dos minerais. 

Essa polivalência das formas nos conduz, por sua vez, a identificar outro aspecto certamente notável nos trabalhos: o fato de que todo arquivo de formas implica e contém potencialmente uma ciência dos signos. Não se trata de realizar esculturas que possibilitem estabelecer uma correspondência definitiva entre as formas e o que elas significam, mas o contrário. Cada uma das formas encontradas é fruto mais da inadequação de determinados significantes a seus significados. 

Dessa maneira, cada forma é uma aventura plástica, uma invenção pura para a qual não existe um significado único ou preestabelecido. São sondas exploratórias, e sua precisa materialidade corresponde à concretização de seus eventuais percursos pelos múltiplos da corporalidade".

Carlos Basualdo

BASUALDO, Carlos. Edgard de Souza. In: EDGARD de Souza. Versão em inglês Gabriel Pérez-Barreiro; versão em português Luiz Antonio Araújo. São Paulo: Cosac & Naify, 2000. p. 11-12.


Exposições Individuais

1990 - Amsterdã (Holanda) - Individual, na Pulitzer Art Gallery
1990 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1991 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1992 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1994 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1997 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1998 - Curitiba PR - Individual, na Galeria Casa da Imagem
1998 - São Paulo SP - Individual, no CCSP
2000 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Jack Shainman Gallery
2000 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
2004 - São Paulo SP - Individual, Pinacoteca do Estado
2005 - São Paulo SP - Individual, Galeria Luisa Strina
Exposições Coletivas
1984 - São Paulo SP - 2ª Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 3ª Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
1986 - Curitiba PR - 7ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba
1986 - São Paulo SP - 4ª Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal - Prêmio Casa do Artista
1987 - São Paulo SP - Imagens de Segunda Geração, no MAC/USP
1988 - Ribeirão Preto SP - 13º Salão de Arte de Ribeirão Preto, na Casa da Cultura de Ribeirão Preto
1988 - São Paulo SP - Coleção Particular de Eduardo Brandão, na Galeria Casa Triângulo
1989 - Colônia (Alemanha) - 23ª Art Cologne, na Messehalle Koeln
1989 - Rio de Janeiro RJ - Stand E 204, na Galeria Thomas Cohn
1989 - São Bernardo do Campo SP - Visões da Borda do Campo, na Marusan Galeria de Arte
1990 - Caracas (Venezuela) - Brasil: la nueva generación, na Fundación Museo de Bellas Artes
1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - São Paulo SP - Polaridades/Perspectivas, no Paço das Artes
1993 - São Paulo SP - A Presença do Ready-Made: 80 Anos, no MAC/USP
1993 - São Paulo SP - Brazilian Contemporary Art, no MAC/USP
1993 - São Paulo SP - Encontros e Tendências, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Espelhos e Sombras, no MAM/SP
1995 - Chicago (Estados Unidos) - Fag-O-Sites, na Gallery 400
1995 - Nova York (Estados Unidos) - The Education of the Five Senses, na White Columns
1995 - Rio de Janeiro RJ - A Infância Perversa: fábulas sobre a memória e o tempo, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Espelhos e Sombras, no CCBB
1995 - Roma (Itália) - The Education of the Five Senses, na Galleria Candido Potinari
1995 - Salvador BA - A Infância Perversa: fábulas sobre a memória e o tempo, no MAM/BA
1996 - São Paulo SP - Beige, na Galeria Luisa Strina
1997 - São Paulo SP - 25º Panorama da Arte Brasileira, no MAM/SP
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Sydney (Austrália) - Material Immaterial, na The Art Gallery of New South Wales
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Itaugaleria
1998 - Niterói RJ - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Itaugaleria
1998 - Recife PE - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/PE
1998 - Ribeirão Preto SP - As Dimensões da Arte Contemporânea, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do MAM/SP: doações recentes 1996-1998, no CCBB
1998 - Salvador BA - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/BA
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP Convidado - Programa Anual de Exposições de Artes Plásticas, no CCSP
1999 - Lisboa (Portugal) - Das Vanguardas ao Fim do Milênio, no Culturgest
1999 - Madri (Espanha) - Arco'99, no Parque Ferial Juan Carlos I
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Contemporânea Brasileira: um o outro, no CCBB
1999 - Rio de Janeiro RJ - Cotidiano/Arte. O Objeto - Anos 60/90, no MAM/RJ
1999 - Rio de Janeiro RJ - O Sono da Razão, no MAM/RJ
1999 - São João da Boa Vista SP - 2ª Semana Fernando Furlanetto Fotografia, no Teatro Municipal
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Objeto - Anos 60/90, no Itaú Cultural
2000 - Belo Horizonte MG - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, na Itaugaleria
2000 - Buenos Aires (Argentina) - Brasil: plural y singular, no Museo de Arte Moderno
2000 - Kraichtal (Alemanha) - Em Busca da Identidade, no Ursula Blickle Stiftung
2000 - Nova York (Estados Unidos) - Simultaneous, na Jack Shainman Gallery
2000 - São Paulo SP - 15 anos do Clube de Gravura do MAM, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - 32º Anual de Artes Plásticas da Faap, na MAM/SP
2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Ars Erótica: sexo e erotismo na arte brasileira, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Obra Nova, no MAC/USP
2001 - Bologna (Itália) - Em Busca da Identidade, no Rupertinum, na Galleria d'Arte Moderna Bologna
2001 - Campinas SP - Deslocamentos do Eu: o auto-retrato digital e pré-digital na arte brasileira 1976 - 2001, no Itaú Cultural
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - Salzburg (Áustria) - Em Busca da Identidade, no Rupertinum, na Alzburg
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Idéia Coletiva, na Galeria Camargo Vilaça
2001 - São Paulo SP - Idéia Coletiva, na Galeria Fortes Vilaça
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Insólitos, no Espaço MAM - Villa-Lobos
2002 - São Paulo SP - Nefelibatas, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Paralela, no Galpão localizado na Avenida Matarazzo, 530, São Paulo
2002 - São Paulo SP - Representação Humana, na A Estufa
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - São Paulo SP - 2080, no MAM/SP
2003 - São Paulo SP - Acervo 2003 / 2004, na Galeria Luisa Strina
2003 - São Paulo SP - Aquisições Recentes 2003 pelo Núcleo Contemporâneo do MAM, na MAM/SP
2003 - São Paulo SP - Galeria Luisa Strina: artistas representados, na Galeria Luisa Strina
2003 - São Paulo SP - Meus Amigos, no Espaço MAM - Villa-Lobos
2004 - Rio de Janeiro RJ - Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do Rio, no MAM/RJ
2004 - Rio de Janeiro RJ - Novas Aquisições 2003: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
2005 - São Paulo SP - O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, no Itaú Cultural

*Fonte: Itaú Cultural






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