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“Brincando de colorir, podemos também chegar ao
ponto de deixar o intelecto fora do jogo, só que, para isso, precisamos
primeiro reaprender a brincar.”
Rudiger Dahlke – Mandalas
Tirar folga de tudo e ficar quieto, apenas
colorindo. Tentador, não é à toa que está no topo da lista de passa-tempo de
muita gente.
Criar e colorir sua própria mandala tem sido
destaque, inclusive em redes sociais, como terapia e elevação espiritual.
Virou febre, meses atrás. Mas a prática é antiga,
como explica um estudioso do assunto.
“A Madala é um instrumento de meditação usado há séculos
pelos povos orientais pela sua capacidade de representar as relações entre os
ser humano e o Cosmos. A simples contemplação de uma mandala inspira
serenidade, restabelece a ordem psíquica, estimula a criatividade e abre as
portas do inconsciente, fazendo emergir símbolos, arquétipos coletivos e o ser
verdadeiro que está dentro de nós.” Marco Winther
Formas que
representam a harmonia do cosmos e a
ENERGIA DIVINA
BRINCANDO COM O INTELECTO
O livro Mandalas, de Rudiger Dahlke – editora Pensamento
– é um dos queridinhos da vez, quando o assunto é colorir mandalas, mesmo não
sendo lançamento.
Além de aprender a teoria, o autor transforma sua
obra em um objeto pessoal, cada um faz o seu próprio “retrato enérgico” ao dar
vida aos desenhos para colorir, que traz o livro.
“Neste livro, o
Dr. Rüdiger Dahlke convida o leitor a reproduzir conscientemente esse modelo
dentro de si por meio da ação. Todos nós dançamos constantemente ao redor do
centro; precisamos, contudo, aprender a viver cada vez mais conscientemente as
leis dessa dança e este livro pode muito bem nos ajudar nisso. Basta de
palavras. Chegou a hora da acão.” Thorwald Dethlefsen
“O
livro que você acaba de abrir é um livro que ainda não está acabado! Ao contrário
da maioria dos outros livros, este ainda necessita da sua colaboração e da sua
disposição para encontar a verdadeira forma dele. Pois é; em vez de um livro,
você está iniciando, na verdade, um caminho.”
Trecho do livro Mandalas
Nascido em 1951, estudou
medicina e fez estudos de pós-graduação em medicina naturalista e psicoterapia.
Escreveu o livro A Doença como Caminho, com Thorwald Dethlefsen, obra que se
tornou referência.
Trabalha como médico e terapeuta no Heil-Kunde-Zentrum,
fundado por ele e por sua mulher em Johanniskirchen, e dirige seminários sobre
o significado da medicina, bem como dá cursos de jejum e meditação. Além do seu
best-seller A Doença como Caminho, a Editora Cultrix já publicou: A Doença como
Linguagem da Alma, A Doença como Símbolo, Qual é a Doença do Mundo?, O Caminho
para a Vida, A Saúde da Mulher (junto com Margit Dahlke e Volker Zahn) e As
Crises da Vida como Oportunidade de Desenvolvimento.
Sobre o livro Mandalas, o médico e escritor espera que, mais do que um manual de saúde, este livro seja um aliado para ajudar você
a aumentar sua confiança num estilo de vida que lhe permita ser mais saudável,
realizado e feliz.”
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“A
contemplação de uma mandala deve trazer paz interior, uma sensação de que a
vida voltou a encontrar a sua ordem e o seu significado.” Carl Jung
Se nos lembrarmos da universalidade do símbolo da mandala e tivermos presente que só existe uma única verdade e uma única fonte onde todas as religiões beberam, causará espanto a delimitação, a exclusão e a depreciação recíprocas entre as religiões, hoje tão comuns. Embora a nossa igreja cristã se volte com veemência contra a alquimia, chama atenção o fato de as igrejas antigas estarem repletas de símbolos alquímicos. Se a astrologia é uma “superstição diabólica”, por que então há tantos símbolos astrológicos nas catedrais? Na verdade, cada segunda rosácea gótica é construída com base na “chave de doze”, e contém a representação dos doze signos zodiacais.
Nas
rosáceas góticas o inverso. Elas não representam apenas a criação, mas a
conversão da luz na multiplicação das cores delas uma criação contínua a cada
segundo, o universo renasce através da luz que penetra, do mesmo modo que, na
concepção hindu, o universo verdadeiro renasce a cada momento.
Trecho do livro Mandalas
O campo
de força de uma mandala modifica a nossa energia em vários níveis. Ela estimula
a mente, equilibra as emoções e ativa os processos físicos, ajudando a
restabelecer sua função plena. Celina Fioravanti